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  • Rio Jacaré também conhecido como vereda Romão Gramacho, é um rio intermitente brasileiro, localizado no centro-norte do estado da Bahia, localizado a margem direita do rio São Francisco, sua nascente está localizada na cidade de Barra do Mendes e banha cidades como Morro do Chapéu, América Dourada e Seabra. O rio Jacaré é bastante extenso com quase 210 km extensão sendo um dos principais afluentes do rio São Francisco.
    A bacia do rio Jacaré ocupa uma área de 18.328 km², desagua na bacia do rio São Francisco e atende diretamente os municípios de Ibitiara, Seabra, Brotas de Macaúba, Souto Soares, Barra do Mendes, Ipupiara, Mulungu do Morro, Barro Alto, Bonito, Cafarnaum, Canarana, Ibipeba, Ibititá, América Dourada, Morro do Chapéu, João Dourado, São Gabriel, Jussara, Itaguaçu da Bahia, Ourolândia, Umburanas e Sento Sé.
    Devido à estiagem e à degradação ambiental como desmatamentos, queimadas, assoreamentos e barramentos não orientados, o rio está praticamente seco. A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) diagnosticar a situação atual da Bacia Hidrográfica do Rio Jacaré e propor ações para incrementar a oferta de água no semiarido baiano.
    Entre as alternativas a serem estudadas estão o bombeamento da água no refluxo do rio São Francisco, ou seja, no fluxo contrário ao da nascente, e a construção de um canal a partir do São Francisco para alimentar o rio Jacaré. Além de abastecimento humano e animal das comunidades, a alimentação do rio Jacaré com água do rio São Francisco possibilitará equilíbrio do lençol freático e recuperação dos poços, repovoamento de espécies da ictiofauna nativa e, com isso, a piscicultura, pequenos projetos de irrigação e pequenas indústrias de processamento de frutas.
    No passado o rio Jacaré foi fundamental para o sertão baiano, o sertão pecuarista sobre tudo, fixou moradores a suas margens, garantindo o surgimento de vilas ao longo de seu percurso, como América Dourada, Canarana e Barro Alto. Hoje sofre com o grande número de barragens particulares e poços artesianos em seu percurso. A redução no fluxo fluvial que acarretou no assoreamento e secagem quase definitiva de alguns trechos.
    O estado atual do rio Jacaré tem decepcionado muita gente, principalmente os moradores locais mais velhos que viram a antiga "gloria"deste rio que hoje se encontra como apenas uma "sombra" do que um dia fora. Atualmente 450 mil habitantes em 23 municipios baianos sofrem por causa da estiagem devido a condição atual do rio Jacaré.

    Trabalho desenvolvido por: Pedro Augusto, Fábio Teixeira, Caio Gardel, Pedro Menezes e Kelvin Carvalho.

    Rio Jacaré

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  • A fauna da caatinga, ao contrário de que muitos pensam, é muito rica tanto na quantidade quanto na diversidade de espécies de animais. Algumas delas endêmicas. Pesquisas revelam que novas espécies estão sendo registradas, e pesquisadores revelam também que a caatinga é um dos biomas menos estudado e conhecido. A caatinga abriga diversas espécies, dentro dessas estão: o veado-catingueiro, gambá, asa branca, ara-azul (que está ameaçada de extinção), cutia entre outros como o cachorro do mato, insetos, aracnídeos e vários tipos de roedores. São cerca de 45 espécies diferentes de serpentes, 44 espécies de arunos (sapos e rãs), 47 de lagartos dentre eles 7 de anfíbios, 4 espécies de quelônios (família da tartaruga) e abriga também 6 espécies de felinos sendo eles: a onça-pintada, onça-parda, jaguatirica, gato-do-mato-pequeno, gato-maracajá e gato-mourisco.














    Trabalho desenvolvido pelos alunos: Rouane Cristina, Ana Clara, Marco Aurélio...

    A Fauna da Caatinga

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  • A caatinga já foi 70% modificada pelo homem , infelizmente a região de Irecê é muito pior do que esperado , 98% da área da cidade está descoberta e são poucas as iniciativas de governo para com o meio ambiente que nós vivemos ,a agricultura é intensa na região e faz com que os agricultores ''limpem'' a caatinga para o plantio causando uma série de problemas.
    Alguns desses problemas já foram registrados , como esses:''Um proprietário de terreno situado nas imediações do Ifba, em Irecê, foi multado em R$ 1.500 pela Secretaria de Meio Ambiente por crime ambiental.'' e esse outro exemplo :''O agropecuarista Edigar Martins foi notificado hoje pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente, sobre desmatamento e queimada na Fazenda Ipê, localizada em área conhecida por “Alto do São Gabriel”, no município de Irecê.'';''É inaceitável mais desmatamentos em Irecê, visto que o município se apresenta com 98% de áreas descobertas''. Observando a imagem do Google Maps da região de Irecê , percebe-se que não há muita caatinga remanescente , isso mostra como o homem pode degradar o meio ambiente inconsequentemente . Contudo ,áreas desmatadas em um clima tropical seco pode resultar , em longo prazo , desertificação . Cientistas já apontam que o Nordeste poderá vim se tornar um deserto.

    Trabalho desenvolvido pelos alunos: Paulo José | Fontes: http://irecereporter.com.br/;http://irece-bahia.blogspot.com.br/;https://www.google.com.br/maps 

    Trabalho de Geografia

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  • Fizemos uma entrevista com o professor Roberto sobre esses recursos presentes na nossa região.
       O Rio São Francisco é fundamental, no passado ele possibilitou o povoamento de nossa região, hoje ele nos fornece água. O rio São Francisco ele está passando por problemas, boa parte de suas afluentes estão secando e o próprio rio também, se esse rio chegar a diminuir suas águas nós entraremos em um problema de carência de água extrema.
        Os recursos hídricos, não só da nossa região como também de todo o mundo, são utilizados na agricultura. Em Irecê os lençóis freáticos são bastante utilizados, não existe uma fiscalização efetiva que proíba a abertura de poços artesianos, portanto qualquer pessoa pode abrir um em suas terras e irrigar sua plantação da forma como quiser, isso vem trazendo conseqüências negativas e tem diminuído o nível da água, causando prejuízos na lavoura e até levando a prejuízos marcantes como na cidade de Lapão, que por terem utilizado grande parte dos lençóis freáticos o solo começa a deslizar.
      Os lençóis freáticos são importantíssimos na nossa região , devido a carência da água na superfície e um grande manuceal no subsolo . As características dos lençóis freáticos da nossa região são; a maior parte da água é salgada, mas existe também algumas fontes com água doce . Esses lençóis freáticos possibilitaram a fundação da cidade de Irecê.
      As principais influencias para poluição dos recursos hídricos na nossa região é o uso de agrotóxicos (pesticidas) e o esgoto humano. Em nossa região não tem uma grande presença industrial então vamos ter um grande índice de pesticidas isso é um grande problema para os lençóis freáticos, também não temos tratamento de esgoto urbano isso faz com que ele acabe indo para os lençóis. Hoje em dia não consumimos as águas dos lençóis e sim a do rio São Francisco mas assim que precisarmos boa parte dos lençóis vão estar poluídos pelo esgoto humano.
      A catinga ela é variada, não temos apenas uma catinga, temos no mínimo sete especificidades do bioma catinga, sempre grandes grupos. A região de Irecê é um grupo onde recebe uma das maiores precipitações da caatinga. Irecê recebe em torno de quinhentos a trezentos milímetros, trezentos em anos mais secos e quinhentos em anos mais chuvosos. É uma das melhores médias de semiárido  do mundo. Com isso temos proximidades da bacia do São Francisco , da chapada diamantina, recebemos chuvas tanto da zona oceânica quanto da zona de convergência tropical.
      Os desvios e as barragens sem fiscalização, acaba matando os rios, se constrói uma barragem sem fiscalização nenhuma e impede o curso daquele rio,  automaticamente o rio vai secar depois de um tempo. O rio jacaré e o rio verde por exemplo, estão "morrendo", pelo fato de barragens construídas sem fiscalização.
      A exploração exagerada ou sem controle dos recursos hídricos no semi árido no período de seca podem gerar conseqüências desastrosas diminuindo a fonte de água dos animais e das pessoas e principalmente gerar problemas para os agrupamentos humanos. Tanto o rio jacaré quanto o rio verde são muito importantes para nossa região, antigamente não existiam estradas, as estradas eram os rios. Os agrupamentos urbanos da nossa região seguem o rio jacaré e o rio verde. Vamos ter São Gabriel, João Dourado, Morro do Chapéu, Canarana, Lapão, Barro alto, América Dourada, e Barra do Mendes e todos eles são locais importantíssimos para a formação das cidades que vivemos hoje, para a formação da cidade de Irecê que é uma cidade posterior a essas vilas, ela irá ganhar mais importância depois, mas esses agrupamentos eram onde fixava os primeiro moradores aqui da nossa região.

    Trabalho desenvolvido por: Ana Clara, Isa Victoria, João Marcos, Ktyle Marques, Lara Luísa, Luara Beatriz, Veronica de Paula 

    Recursos Hídricos

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  • Caatinga é um rico bioma que ocorre principalmente em áreas semiáridas do Nordeste brasileiro. Estende-se por mais da metade da Bahia (54%) A flora da caatinga é tão marcante na paisagem que dela derivou o próprio nome do bioma (caatinga, do tupi = mata branca). Pode ser definida como um tipo de floresta de baixo porte, que apresenta árvores com ramificação abundante, com formato em pirâmide invertida. A maior parte das plantas apresenta espinhos, folhas pequenas e finas (microfilia), cutículas impermeáveis, caducifólia (perde as folhas na estiagem),sistemas de armazenamento de água em raízes e caules modificados. Adaptações das plantas Para sobreviver ao período seco do ano que predomina temperatura média anual acima de 25°c, as espécies vegetais da caatinga desenvolveram estratégias como xerófila (tolerância a seca), microfilia (folhas pequenas) ou transformadas em espinhos para evitar a perda de água, suculência e presença de raízes tuberosas para armazenamento de água, o que permite a rebrota da planta mesmo após longos períodos de falta de água ou mesmo intervenções antrópicas. Plantas típicas dessa vegetação são: o cacto, a palma, o xiquexique, o mandacaru, a aroeira, o umbuzeiro, o juazeiro e o caroá.

    Vegetação da Caatinga

    A palavra caatinga é de origem tupi que significa: “caa” (mato, vegetação) e “tinga” (branco) ou seja mato branco, devido ao longo período de escassez chuvosa, a caatinga engloba todo o nordeste brasileiro. O solo pedregoso de cor amarelo e vermelhado e mesmo com a falta de chuva possui fauna e flora bem desertificado.
    Parte dessa flora são de plantas medicinais usadas pela população ou para o comércio em feiras, que podem ser umburana de cheiro, pata de vaca, a catingueira e entre vários outros. Além das plantas medicinais, possui também a existência das plantas venenosas que trazem efeitos tóxicos.

    Trabalho desenvolvido pelos alunos: Naiara Felipe, Yasmin Vasconcelos, Tawan Andrade, Juliano Almeida, Anthony Lucas, Alysson, Danilo, João victor, Gustavo

    A Caatinga

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  • O processo de desertificação, no caso do semiárido brasileiro, é consequência do uso inadequado dos recursos florestais principalmente da Caatinga e Cerrado para o fornecimento de biomassa florestal no atendimento de considerável percentual da matriz energética do Nordeste e de outras regiões, por meio de desmatamentos; pelas práticas agropecuárias sem manejo adequado dos solos, provocando os processos erosivos e esgotando os solos; pelo sobrepastejo na pecuária extensiva comprometendo a textura dos solos e com isso a regeneração da vegetação; e pelo manejo inadequado dos sistemas de irrigação, com a consequente salinização da terra. A região de Irecê, em razão da matriz tecnológica de desenvolvimento praticado nas áreas agrícolas ao longo dos últimos 60 anos, se encontra neste mapa da desertificação, segundo a ONU – Organização das Nações Unidas. São mais de 500 mil hectares desmatados, os quais foram submetidos ao uso intensivo de máquinas, adubos químicos e venenos para o combate de pragas e doenças. A maior parte destas áreas se encontra esgotada do ponto de vista químico e físico, gerando significativo passivo ambiental e econômico, e, consequentemente social exigindo da sociedade e dos agentes públicos ações no campo da educação ambiental e revitalização das áreas atingidas, ponderando que a implantação de Sistemas Agroflorestais seja um dos caminhos a ser seguido. A agricultura por ter uma relação direta com o ambiente, essas atividades consomem inúmeros recursos naturais para a sua reprodução, o que potencializa graves problemas socioambientais. Esses problemas já vêm a muito tempo, sobretudo do manejo inadequado adotado durante séculos no Brasil baseados na monocultura e que deixam marcas na paisagem como o desmatamento, as ravinas e o assoreamento dos rios. O presente estudo propõe identificar os problemas ambientais resultantes das atividades agropecuárias no município de Irecê – BA, visto que, essa é (ou era) a principal fonte de renda na região. A associação entre manejo inadequado do solo e vulnerabilidade ambiental começou a ser discutida a partir da década de 70 com a “Revolução Verde”. Essa revolução potencializou a agricultura intensiva e a superexploração do solo, de modo a aumentar cada vez mais a produtividade do agricultor, como de fato ocorreu. A Revolução Verde teve o apoio do governo, que financiou durante anos o plantio e a colheita de várias culturas. Os agricultores recorriam à agricultura como forma de sustento de suas famílias, sem, no entanto, ter uma preocupação maior com os resultados dessa lógica, e assim seguiam colhendo safras recordes. Todavia, os recursos naturais não tardaram em demonstrar os efeitos dessas ações e as consequências são reveladas das mais diversas formas nos dias modernos: poluição do solo e do aquífero por defensivos agrícolas; erosão provocando o assoreamento dos cursos d’água, ravinas e voçorocas; repulsão populacional por não se ter onde plantar e, sobretudo, a sequela final, expressa na forma de uma violenta degradação que pode gerar áreas desertificadas. A localização de áreas susceptíveis a desertificação sobre o Platô de Irecê é um indicativo de que a principal causa da degradação das terras na região deve-se, sobretudo, ao manejo indiscriminado da agropecuária. A área de estudo esteve durante mais de 40 anos entregue a monocultura do feijão, esta última deixou os seus impactos no solo da região: Redução de reservas hídricas, salinização, compactação dos solos, êxodo rural. O planejamento rural é uma das formas mais plausíveis para conter o avanço de muitos problemas então discutidos, na medida em que usa o solo de forma racional. Assim, deve-se levar em consideração a aptidão e as características de determinada região para a agropecuária e não simplesmente impor um cultivo somente por ser mais rentável ou lucrativo, mesmo porque, é muito mais econômico prevenir a degradação do solo, do que recompor todo o seu potencial agrícola em que se encontrava anteriormente.


     Trabalho desenvolvido pelos alunos: Maria Fernanda , Stefane Barreto, Ludmila Pereira , Isadora Rodrigues , Anna Clara

    Desmatamento da caatinga na região de Irecê

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